domingo, 16 de agosto de 2015

Jazz Zen


 
O título dessa postagem deveria se chamar Double Scott, mas como não quero fazer nenhum tipo de apologia à bebidas e sim a tudo que essas músicas reúnem ficou mais preciso chamar de Jazz Zen. A brincadeira do Double fica para ser descoberta por quem realmente baixar.
Trata-se de um estilo totalmente único de Jazz com música Zen, que reúne um Sax com uma Citara, no álbum da direita, e algumas músicas também contam com o toque de um Clarinete, Sax e um outro instrumento de corda de estilo Japonês/Chinês. As músicas são tão calmas e belas que podem servir para meditar, o único problema é que talvez na hora de meditar pode acabar querendo prestar mais atenção na música do que na meditação.
Essas músicas podem ser encontradas no Spotify pelo nome do artista presente em ambas as obras, Tony Scott, mas sinceramente esse é aquele álbum que vale muito a pena ter na máquina para qualquer hora. Sou grato pelo amigo que me passou esses álbuns num intercâmbio musical (troca de pendrives), pois a alguns anos já escuto e agora talvez seja um bom momento para tornar disponível para mais pessoas. Também não esquecendo aos artistas, um sincero agradecimento em nome daqueles que sempre buscam um bom download para encontrar obras originais de artistas menos conhecidos ao público.
 
 
Links próprios (seguro):
ou


domingo, 28 de junho de 2015

Resenha: Desenvolvimento como Liberdade (Amartya Sen, 2010)


Resenha: Desenvolvimento como Liberdade (Amartya Sen, 2010)
               O livro Desenvolvimento como Liberdade começa por uma reflexão da limitação sobre a visão que chegou a ser dominante, na qual o desenvolvimento é visto como crescimento econômico, sendo que este seria reduzido ao cálculo do produto. Na verdade este posicionamento inicial no autor avança no sentido de identificar esse movimento na economia que tendeu a valorizar a utilidade como uma função econômica sem relevar o papel inscrito pela liberdade de escolha. O texto vai falar sobre o papel do mercado como garantidor de determinadas liberdades, porém, mais fundamentalmente trata da importância da liberdade de acesso ao mercado, numa via de duas mãos, como uma forma de poder participar do intercâmbio dentro da sociedade. A ideia de intercambio, o autor coloca como um aspecto central do exercício de liberdade que pode se dar no âmbito de “palavras, bens e presentes” e que pode ir além para ideias, técnicas, informações.
               Basicamente a ideia de liberdade é trabalhada pelo autor de diversas maneiras compostas. A liberdade individual seria uma forma básica constitutiva de liberdade, necessária para assegurar a sobrevivência e a formação do individuo. Outra ideia importante é que além de liberdade como um fim, como o próprio título sugere, Sen fala do papel da liberdade como um meio, e nesse sentido ele trata das liberdades instrumentais, capazes de assegurar a conquista de novas liberdades. Estas liberdades podem ser enumeradas em alguns exemplos do próprio livro como: liberdades políticas, oportunidades sociais, facilidades econômicas, garantias de transparência, segurança protetora, entre outras, que estão inter-relacionadas fortalecendo mutuamente umas às outras. Por fim, liberdade essencial que está associada ao desenvolvimento é a liberdade substantiva, está relacionada a ideia de capacidade e é a modalidade capaz de promover o pleno exercício das diversas modalidades de liberdades, e ao desenvolvimento das potencialidades e faculdades individuais, de modo que o individuo seja capaz de alcançar a própria auto-realização.
               Outra ideia muitíssimo interessante de Sen, ainda no prefácio, é a do papel, ou da importância das discussões públicas “como veículo de mudança social e progresso economico”. Em verdade essa visão ilustra a argumentação ao longo do texto, leva em conta a própria experiência do autor e reflete a possibilidade, ou melhor, a capacidade de se atingir uma plataforma que dê voz e ouvidos às questões sociais levantadas por diferentes grupos da sociedade, em um sentido que seja capaz de avaliar o verdadeiro exercício da liberdade em uma sociedade denominada democrática, ou o exercício democrático em uma sociedade livre. O autor ainda explora essa questão através da proposta de avaliação da liberdade de participação do indivíduo na resolução do conflito que envolve a decisão de se preservar uma tradição ou adotar uma opção moderna.
 

sábado, 28 de fevereiro de 2015

OM MANI PADME HUM



O mantra Om Mani Padme Hum, tem 4 palavras e 6 sílabas. Não por coincidência o budismo fala dos 6 caminhos e 4 vias da reincarnação pelos quais uma pessoa pode passar de acordo com suas ações em vida. Os seis caminhos são, o dos Devas, Asuras, Humanos, Animais, Espíritos sedentos e do inferno. Cada um representa diferentes sofrimentos e todos ligados ao ciclo de reencarnações e mortes de modo que as pessoas nesse ciclo podem passar pelos diferentes caminhos. Desse modo o mantra Om Mani Padme Hum é responsável por fechar os 6 caminhos e acredito que quem entoa esse mantra cria sintonia com uma condição capaz de superar ou transcender o ciclo de renascimento e morte. Ainda assim, o movimento de Saint Kirtan, ou conhecido como movimento Hare Krishna, fala sobre a importância do coração que se mantém, e a intenção que se coloca, na momento de se entoar um mantra, no caso a exemplo do maha mantra Hare Krishna. Imagino que o mesmo vale para o mantra Om Mani Padme Hum.

Por isso gostaria de compartilha uma versão já bem conhecida, mas ainda sim, muito bonita do mantra Om Mani Pad Hum.

segue o link para download:


ou