domingo, 25 de março de 2012

Imaginação é superior a Impressão



     Corroborando a afirmação de Einstein de que "Imaginação é mais importante que conhecimento", o livro 'Os graus do conhecimento superior' do teósofo Rudolf Steiner, destaca que contamos com alguns elementos para evidenciar o conhecimento, são: objeto (que nos causa impressão), imagem, conceito e o 'eu'. Para alcançar os graus superiores é necessário simplificar a utilização desses elementos abandonando o elemento que causa restrição ao grau seguinte. São quatro os graus começando pelo conhecimento material, passa-se para o imaginativo, depois inspirativo e por último intuitivo
     O grau do 'conhecimento material', no qual praticamente toda ciência se baseia, exprime a representação mental e a impressão que o homem tem do mundo a sua volta por meio dos sentidos. Desse modo, a ciência só passou a considerar fenômenos que ultrapassam a capacidade dos sentidos quando por meio da tecnologia os sentidos foram ampliados, mesmo que artificialmente.

     No encontro com o grau seguinte, desaparece a impressão que o homem cria a cerca dos objetos, então passando a contar com outros elementos, "o homem imaginativo dispõe de um mundo de imagens proveniente de um plano superior" em que torna-se necessária uma disciplina cuidadosa para distinguir ilusão e realidade (entende-se 'realidade' nesse plano superior). Ao experimentar esse grau, o homem necessita adquirir experiência em lidar com 'coisas originarias de uma outra direção' e obstruir as fontes de ilusão para que não seja visto/confundido como louco."Quando se consegue isso, sabe-se com segurança que o mundo onde se penetra dessa forma não só é tão real quanto o mundo sensório, mas ainda muito mais real do que ele."


A quem interessar um detalhamento de como evidenciar (individualmente) tais níveis, recomendo:

'Os graus do conhecimento superior': http://www.4shared.com/dir/bz2oXDcC/Rudolf_Steiner.html 

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Um comentário:

  1. Deparo-me com dois universos que se apresentam (ao meu universo particular) na leitura. Um refere-se ao "mininu" buscando libertar-se do estigma que a cultura, a que pertence, o imbuiu. E assim o faz pela consciência do que pertence a si e do que pertence ao outro. Quem é este outro? A consciência moral do "próprio mininu" é quem o apresenta ao se despir dos graus mencionados. Seguidamente, vem “o homem”, que ao se desnudar do processo cultural que o mininu revelou, encontra a liberdade da própria loucura. E esta por sua vez, revela-se na vivência do que é simples. O homem olha pra o mininu e o abraça. Neste momento se tornam um, constatam que são livres dentro do universo particular que construíram juntos.
    Bom escrito. Bom texto. Boa ideia. Boa expressão. Meu espírito agradece! Continue...!

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